quinta-feira, 14 de junho de 2007

PINTANDO O SETE


Porque será que existe esta expressão? Quem souber que me conte.
Hoje estou a fim de conversar um pouquinho.
Quando era bem pequena ganhei uma palhetinha de papelão (aquarela) com cinco cores. Como me diverti! Joguei essas cinco cores em tudo que estava pela frente...O pincelzinho arrebentou logo; aí usei o dedo mesmo. Quando as tintas acabaram, queria mais. Como meus pais não podiam na época, comecei a “inventar” tintas. Peguei o “rouge” da minha mãe, o baton da empregada e soquei os toquinhos de lápis de cor com o martelo, até virar pó. Depois fiz uma grande descoberta: papel celofane com água sai tinta! Fiquei durante um tempão fazendo tinta com papel celofane.

Hoje quando me lembro das minhas dificuldades para possuir uma tinta,dou graças à Deus, pois hoje tenho à mão as lindas tintas brasileiras, como a Gato Preto, Acrilex e outras. E pincéis? Tão bons, tantos tipos, como os da Tigre. Tenho pincéis com mais de 15 anos, em perfeito estado. E as telas? Ótimas. Maravilhosas, ainda mais para quem já pintou em pedra, lousa, lenço da avó, portalada de janela e etc.

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